Sitemap do Google: o que é e como funciona

O mundo digital ter tomado conta das nossas vidas hoje em dia, não é novidade pra ninguém. Atualmente, ter uma boa estrutura virtual se tornou sinônimo de necessidade para a maioria das empresas pelo mundo todo. E os mecanismos de pesquisa – tais como o Bing, Youtube e, óbvio, o Google – foram os responsáveis por ordenar o vasto, e ainda crescente, número de endereços resultados das buscas feitas. Eles são ferramentas que atuam ranqueando a ordem dos sites na página, segundo certos padrões de marketing digital. É nesse contexto que o sitemap entra. 

Ilustração da criação de um sitemap.
Ilustração da criação de um sitemap. | Foto: Freepik.

O que você pode não saber é que ainda existe um mecanismo que pode facilitar ainda mais o trabalho de classificação desses robôs: um simples arquivo chamado sitemap!

Vamos entender um pouco mais nesse artigo sobre essa ferramenta de SEO.

Um Google sitemap são arquivos que fornecem dados sobre páginas, imagens e outros elementos do site, mostrando a relação existente entre esses itens. Esses arquivos são lidos pelos mecanismos de pesquisa – como é o caso do Google – e auxilia num melhor rastreamento do seu site. Os sitemaps informam ao Google os fatores e dados que você avalia como mais relevantes no seu site, além de fornecer noções importantes sobre esses arquivos.

Em arquivos de mídia, como os vídeos, também são notificados o tempo de duração da execução, seu gênero e até mesmo a classificação indicativa do conteúdo. Já as imagens trazem informações como tipo do arquivo, sua resolução, assunto e licenças de uso.

O que é sitemap? 

A grosso modo, o sitemap (ou mapa do site) é um arquivo de texto que lista todas as URLs (páginas) de um site. Desse modo, ele consegue facilitar o processo de classificação das páginas nos motores de busca. Os sitemaps, então, atuam complementando o trabalho dos mecanismos de busca.

Mas como assim URLs? O mapa do site lista todos os dados da página em formato de URLs. Essas apresentam informações relevantes aos buscadores, como sua localização, data de modificação ou criação, nível de relevância e até mesmo os idiomas disponíveis.

A seguir, mostraremos um exemplo básico de sitemap de um único endereço:

<?xml version=”0.8″ encoding=”UTF-8″?>

<urlset >

   <url>

      <loc>ENDEREÇO-DO-SITE</loc>

      <lastmod>2019-11-01</lastmod>

      <changefreq>weekly</changefreq>

      <priority>0.6</priority>

   </url>

</urlset>

Se você não tem experiências com o sitemap, ele provavelmente se assemelha a um amontoado de símbolos e palavras. Isso acontece porque ele é codificado numa linguagem própria aos servidores. seguindo essa legenda abaixo, você perceberá que o arquivo contém muitas informações importantes sobre o site:

  • “<loc>”: localização da URL;
  • “<changefreq>”: frequência de atualizações;
  • “<lastmod>”: data da última modificação;
  • “<priority>”: nível de relevância.

Por que criar um sitemap? 

No meio gigantesco dos sites, frequentemente páginas de menos acessos acabam não tendo uma boa classificação pelos robôs de ranqueamento.

Um sitemap auxilia para que o número de visitas no seu site aumente, já que através dele ocorre a indexação de mais páginas. 

Ainda mais, quando as páginas do site estão corretamente vinculadas, os rastreadores da web, como o Googlebot, podem detectar rapidamente a maior parte do conteúdo publicado. Portanto, os mapas do site desempenham um papel mais importante em sites que manipulam arquivos anormais ou fornecem grandes quantidades de dados.,

Páginas que estão muito distantes umas das outras – exigindo um longo caminho de link para acesso – podem levar muito tempo para serem reconhecidas. Da mesma forma, conteúdo específico baseado em linguagens menos tradicionais, como AJAX, pode ser mal interpretado pelos mecanismos de pesquisa.

Outro ponto importante é a atualização. Alguns portais de notícias e blogs muito ativos geram muitas informações todos os dias, e suas publicações são difíceis de serem indexadas imediatamente apenas com os esforços dos rastreadores.

Padrões do sitemap

Desde 2006 existe um acordo firmado entre empresas, como Google e Yahoo, padronizando a criação de sitemaps. O objetivo é facilitar a indexação dos sites, sem levar em conta a plataforma de pesquisa que o usuário utiliza.

Existem, então, certos limites estabelecidos. Documentos que excedam 50 mil URLs listadas ou atinjam mais de 50 MB (não compactados) não são aceitos pelo Google.

Formatos e tipos do sitemap 

Assim como padrões, essa ferramenta também possui tipos e formatos. O mais popular é o XML por conta da sua simplicidade aliada a eficiência, e o RSS e mRSS são conhecidos por conta de seus habituais feeds de notícias. O TXT se caracteriza por ser o mais simples, sendo um arquivo de texto onde se encontram as URLs.

Os tipos de sitemap são também denominados de extensões. É possível criar sitemaps especificamente para determinadas publicações, como notícias, imagem, vídeo ou comércio online. Para isso, é necessário criar um sitemap extra, apenas para a categoria desejada. Esse novo arquivo criado possibilita extensões que aceitam a inserção de novos dados sobre a página, por exemplo a duração de um vídeo, a autoria de uma imagem ou o preço de um produto.

Como criar um sitemap passo a passo?

Por fim, podemos dividir essa ação em três passos:

1. Defina as URLs 

Estude a organização do seu site. Assim, será mais simples escolher quais páginas (URLs) serão exploradas pelos robôs dos sites de buscas. Pode parecer mais vantajoso, a princípio, anexar todos os endereços do seu site. Mas, é importante ressaltar que as páginas que apresentam termos de uso ou manuais de utilização, têm menos destaque nos resultados das pesquisas.

Faça uma lista gradual dessas URLs, pensando estrategicamente.

2. Defina as extensões e formatos 

Como você viu, existem dois tipos de sitemap: o HTML ou o XML. Escolha o ideal pra você.

3. Crie o mapa do seu site 

Você tem a opção de gerar sitemap manualmente ou através do suporte de ferramentas. O sitemap manual é recomendado para quem já tem experiência na área, realizado através de um simples bloco de notas. Nele, você adiciona um conjunto de tags, links e padrões. A opção de sitemap com apoio de ferramentas conta com plugins que auxiliarão no processo, como o Yoast SEO, GsiteCraeler e outros.

E aí, já aprendeu a usar o sitemap para Google? Se você ainda tem dúvidas ou precisa de uma consultoria personalizada, veja o Fala Content e entenda sobre muitas outras técnicas de marketing digital e ferramentas de SEO para otimizar o seu conteúdo digital!